quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Rita Cerqueira

Rita Cerqueira
Estudante de Medicina
B: Quais eram os teus sonhos de criança? 
R.C.: Tenho muito poucas memórias da minha infância, algo um tanto inexplicável dado que não passei por nenhuma experiência traumática. No entanto, desde que entrei para o 1º ciclo, e a partir do momento em que lidava todos os dias com professores, surgiu algum encanto pela profissão, o qual se prolongou por um algum tempo. Deixei de querer esta profissão quando reparei que o mais certo era terminar a faculdade sem nenhuma perspectiva de conseguir um emprego. Aqui poderia surgir algum conflito pessoal entre escolher seguir um sonho ou optar por um futuro que te assegure outro tipo de estabilidade. Para mim a opção não foi muito complexa, porque entretanto, surgiu o sonho de ser pediatra e foi por esse que trabalhei e trabalho para que se realize.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
R.C.: Neste momento, tenho o que considero mais importante para mim. Estou no curso que desejei, e fico feliz por isso. Mas, se tivesse que mudar outra coisa, seria mudar de país. Sempre tive a vontade de viver em Londres e, entendo que não seja o exemplo da patriota perfeita, mas Portugal não promete ser o meu melhor futuro. E claro, há sempre outros aspectos que poderia mudar, mas são um tanto supérfluos para os referir.

B: Quais são os seus sonhos atualmente? 
R.C.: Actualmente desejo que os meus seguintes 5 anos de Medicina sejam perfeitos e que, no final, consiga ingressar em Pediatria e me torne numa excelente profissional. Claro que para isso, espero que continue a haver capacidade para empregar todos os médicos recém- formados e que Portugal aposte mais nos cuidados médicos e não os torne numa necessidade secundária como tem vindo a fazer ultimamente.

B: O que o faz sonhar?
R.C.: Pelo que dá para perceber pelas minhas anteriores respostas, não sou o tipo de pessoa demasiado sonhadora. Mas a vida que as pessoas ao meu redor têm e a vida que planeio ter são o suficiente para continuar a sonhar.

Obrigada, Rita.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

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