terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Os sonhos de Artur Castro

Artur Castro
Engº Civil; MBA 
B: Quais eram os seus sonhos de criança? 
A.C.: Nunca tive nenhum sonho concreto sobre profissão. Sonhei, como todas as crianças em fazer algo divertido mas sempre me foi dito que isso é possível e, assim, nunca passou ao reino dos sonhos. Toda a minha vida tem sido pautada por andar em frente e logo colher frutos do que se vai fazendo. Por outro lado, sempre senti vocação para números e a engenharia em geral. Pode-se dizer que terei sonhado em ser um engenheiro civil.

B: Se pudesse fazer qualquer coisa para mudar a sua vida, o que faria? 
A.C.: Tenho sempre esse plano na gaveta. Se algum dia for confrontado com a impossibilidade de evoluir ou de mudar apesar de estar insatisfeito, faço a mala, vendo tudo o que tenho e sigo para um clima quente onde vou montar um café e recomeçar tudo de novo. Alivia-me a mente ter esse “back-up”. As mudanças que fiz ao longo da vida foram sempre por gosto ou por convicção. Mudanças forçadas não funcionam.

B: Quais são os seus sonhos actualmente? 
A.C.: Actualmente quero desenvolver um projecto novo que tenho na calha e que me vai realizar pelo nível de complexidade e variedade envolvido. Não posso adiantar muito mas será algo novo. Sei que será divertido e desafiante e o facto de ter cenários diferentes e desafios inesperados vai-me realizar. No plano pessoal, sonho com algum grau de estabilidade.

B: O que o faz sonhar? 
A.C.: Tudo. Triste é quem não acredita no poder dos sonhos e nas vantagens de sonhar, ainda que muitas vezes com um offset da realidade considerável. Os grandes impulsionadores da Humanidade foram certamente considerados loucos em determinado ponto da sua vida por inúmeros indivíduos tão radicais eram os seus sonhos. É essencial sonhar já que se coloquem fasquias altas que, ainda que não sejam atingidas, impulsionam a criatividade e desafiam o sonhador. É certo que a capacidade de sonhar diminui com o avançar da idade já que a experiência nos desilude frequentemente e dai a necessidade de sonhar sempre e não ter vergonha disso.

Obrigada, Artur.
Keep on dreaming!
www.bemore.pt 

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